Nesta segunda-feira, 11, completam-se exatos 18 meses desde que a Ford anunciou o fim da produção de veículos no Brasil. Embora a situação da montadora no país já fosse difícil, a notícia de que ela fecharia suas fábricas em Camaçari (BA) e Taubaté (SP), além do fim da marca Troller, causou surpresa.
Por muitos anos a 4ª marca mais vendida do Brasil, a Ford vinha sendo acossada por fabricantes como Toyota, Hyundai e Renault. Antes mesmo de colocar um ponto final em seus modelos nacionais, a empresa americana já havia encerrado as atividades na famosa fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
A justificativa à época foi que a operação brasileira era extremamente deficitária, a despeito do volume significativo de vendas, sobretudo da dupla Ka e Ka Sedan. Nem mesmo o EcoSport, primeiro SUV compacto do mercado, justificou a manutenção da linha de montagem.
Desde então, a Ford vem realizando uma mudança estratégica, focada em modelos importados e de valor aquisitivo mais alto. O resultado, após um ano e meio, no entanto, é desalentador. A marca ocupava um discreto 14º lugar no ranking de emplacamentos no 1º semestre, situada entre a Mitsubishi e a BMW.